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domingo, 7 de agosto de 2016

ENTRE LAGOS, VULCÕES E CHUVA

O Chile é que, como disse o poeta Neruda, tem uma louca geografia. Tem um território alongado, se estende por 4270 km do norte ao sul, mas tem uma curta extensão leste-oeste. É o país mais estreito do mundo. No norte um dos climas áridos do mundo o deserto do Atacama, estive por lá em2013. E ao sul a Patagônia Chilena, com clima úmido e frio. E, mesmo em pleno inverno, nos arriscamos a comprar uma passgem para o sul. 


Não lembro exatamente o ano em que visitei o sul do Chile (pelo meu rosto lisinho na fotografia dá para perceber que já tem bastante tempo), naquela viagem cruzamos a Cordilheira dos Andes até a Argentina. Ficou muito viva na minha memória a beleza do lugar, por conta disso, decidi voltar.

Uma promoção de passagens foi oportuna e o que me deixou apreensiva, julho não era a melhor época para visitar o lugar, a possibilidade de chuva era muito grande, e chuva atrapalha qualquer viagem.

Chegamos através do aeroporto de Puerto Montt, a porta de ingresso da Patagônia Chilena. Não nos detivemos ali, nosso destino era a pequena Puerto Varas, há 20 km. Localizada a beira do lago Llanquihue, o terceiro maior lago natural da América do Sul. Nas suas águas azuis do lago se reflete o majestoso vulcão Osorno, nos dias mais claros é possível ver também o vulcão Calbuco. 


Nas suas águas azuis do lago se reflete o majestoso vulcão Osorno, nos dias mais claros é possível ver também o vulcão Calbuco. A visibilidade não estava das melhores, Osorno estava coberto de nuvens.




Nosso primeiro passeio foi chegar bem perto do Osorno. A caminhada pelas bordas do lago, com paradas estratégicas para contemplar a paisagem. Entretanto, a umidade era grande e nuvens já prenunciavam chuva.


A medida que nos aproximávamos o tempo ia ficando cada vez mais nublado, e  o grande vulcão encoberto pelas nuvens.





Comparem as duas fotografias, a da viagem anterior e dessa, e vejam o quanto o clima pode comprometer as experiências de uma viagem e as fotografias.




Na base do Osorno há uma estação de esqui, que estava com pouquíssima neve e, portanto, sem a frequencia dos esquiadores. Nos acompanhou a chuva com pequenos flocos de neve e sobretudo o vento nos impediram de subir nos até o topo, nas cadeirinhas. Nos restou a cafeteria para um chocolate e estar pertinho do aquecimento.

Apesar das condições o passeio prosseguiu até o Lago Todos os Santos. E ai desafiamos a chuva com vontade, apesar disso, decidimos fazer o passeio de barco. As nuvens e o cinza comprometeram a visibilidade. Coloco aqui as fotos da viagem anterior só para que tenham ideia do visual. Só não foi pior porque o barqueiro compartilhou conosco uma caça que havia preparado para o almoço.

Em dia de sol....


Agora com chuva...


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