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segunda-feira, 9 de março de 2009

CAMINHANDO ENTRE OS VULÇÕES

Cambiamos do turismo cultural para o de aventura. Iniciamos a caminhada no altiplano andino, no coração do país, chegamos a região dos vulções.

O Equador tem 64 vulções, 07 em atividade. Vamos passar no percurso em alguns deles. O primeiro é o Pichincha, perto de Lima, que vimos ao longe.

Primeira parada é a cidade de Latacunga, palavra que na linguagem indígena significa terra fria. A temperatura caiu bastante desde Quito.



A primeira visita é um local belissímo, o vulção Quilotoa, em cuja cratera encontramos um lago verde, uma paisagem fantástica. Tão encantadora que o nosso participante mais jovem, Angelo Frederico, mesmo sabemos que não tinham tempo para descer até a lagoa, aproveitou nossa ida a um outro lado para melhores ângulos para fotos e, de camara na mão, desceu.

Vivemos momentos de preocupação, pois a subida é dura, especialmente para quem não é acostumado com a altitude. A concentração de oxigênio é bem menor nas alturas e até que nos aclimatemos, os exercícios ficam mais difíceis de serem realizados. Assim, acompanhavamos a subida dele que acontecia de forma muito lenta. Mas tudo acabou bem no final.


Na região vive uma comunidade indígena. Sobrevivem da agricultura, realizada nas montanhas, os resíduos do vulção deixam a terra fértil, e as plantações de cenoura, feijão e outras culturas formas um tapete de muitos tons de verde nas montanhas. Da criação de animais, como ovelhas e lhamas. Além disso, a comunidade Kirutwa sobrevive do turismo sustentável, guiando, acolhendo e alimentando turistas, produzindo e comecializando artezanato.

As crianças brincam de amarelinha no final da tarde, alegres como em qualquer lugar do mundo. Observe que a roupa aqui é diferente das que encontramos em Otavalo, provavelmente pelo clima mais frio.

No retorno, passamos pelos canyon formados pelas cinzas do vulção, cuja última erupção foi há trezentos anos, entretanto, o Quilotoa não está extinto, existem locais onde a lagoa borbulha e as águas são quentes provando que ele não morreu, apenas descansa.




Durante o caminho de volta, na estrada cheia de curvas, descemos a montanha, nosso guia, nos contou a historinha inventada para que as crianças memorizassem o nome dos maiores vulções. Terminamos o dia numa Chifa (como eles chamam os restaurantes chineses por aqui), único que encontramos aberto na segunda feira, sorrindo. Um grande problema, cerveja gelada aqui é rara, eles lhe perguntam se as queremos ao tempo (que aqui é frio) ou fria (que permaneceu um pouco na geladeira). Mas valeu a pena viver esse dia e ver a beleza do Quilotoa e sua lagoa.
Estivemos por lá em 01/03/09.

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