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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

PAMPLONA E O RENCONTRO DAS RAÍZES

Pamplona ou Iruña, em idioma basco, foi a cidade onde nasceu o meu avó paterno, Pablo. Não o conheci, tanto ele quando sua esposa, Palmira, partiram muito cedo, quando meu pai ainda era criança. Estar aqui foi um pouco reencontrar as raízes familiares. Quem sabe um dia faço uma ficção da história deles, é o projeto de aposentadoria.


A cidade me surpreendeu, pela beleza, pela alegria das pessoas das ruas desfrutando do verão e do convívio. Nas pequenas ruas inúmeros bares e restaurantes para comer bem e tomas cañas (chopp) ou um copo de vinho.

A praça do Castelo, é de onde converge toda essa animação.



Lá alguns locais icônicos, como o café Iruña, ponto de encontro da boemia e o hotel La Perla, onde se hospedava Ernest Hemingway quando andava por aqui.



O escritor tem uma história com a cidade que começou na década de 20, do século XX, quando ele esteve lá pela primeira vez e se apaixonou pela cidade, especialmente pelas touradas. Cenário que o inspirou para escrever Fiesta (O sol nasce para todos). Retornou a cidade muitas outras vezes e esse amor foi retribuído com essa placa na frente da Praça de  Toros.



Os touros são a grande atração da cidade. Uma das festas mais famosas da Espanha é a de Sanfemines que ocorre em julho por aqui, o ponto alto da festa, é o encierro, as largadas de touros entre os participantes, e a emoções está em correr deles. Um monumento tenta registrar a esse momento.


Nas festividades todos se festem com roupas brancas e um lenço vermelho no pescoço. E há vários personagens famosos vestidos como os participantes.





A localização geográfica na proximidade da fronteira com a França, fez com que a cidade fosse estratégica na defesa territorial através da história. O "casco histórico" tem muralhas incorporadas na paisagem.


As casas também tem uma característica, são estreitas e altas, aproveitando o pouco espaço disponível, no tempo em que a ocupação da cidade era restrita as muralhas.



As sacadas floridas, com outras cidade, dão alegria e cor ao verão na cidade.


As janelas podem também ostentar o orgulho basco.

A cidade tem inúmeras áreas verdes. Uma delas é a Cidadela, uma antiga fortificação militar renascentista, construída nos séculos XVI e XVII.


 Atualmente parte da fortaleza ainda está de pé e foi transformada em parque e espaço para atividades culturais.




Outro parque é La Taconeira, gostoso de caminhar, florido, agradável. 

No sábado que caminhamos por lá estavam ocorrendo atividades de pintura com crianças, desenhando os detalhes do parque.


Espero algum dia voltar. Quem sabe?

1 comentários:

Ramon Pinillos Prates 12 de outubro de 2015 às 11:51  

Apesar do calor dos infernos o passeio foi bem divertido, valeu a pena.

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